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YOGA & MOLÉCULAS EMOCIONAIS


EMOÇÃO EM MOLÉCULAS SOB CONTROLE DO PRATICANTE DE YOGA

Três pessoas ficam presas num elevador. Uma delas tem um chilique. A segunda parece sob controle, mas sofre um ataque de ansiedade logo após ser resgatada. A terceira permanece calma durante todo o episódio. A diferença no comportamento delas é a avaliação interna que fazem desse evento estressante. Segundo estudos sobre a relação entre psicologia e biologia, como os feitos pelo Instituto de Medicina para o Corpo-Mente da Universidade Harvard, o problema aí não é o estresse, mas a resposta que se dá a ele.

A medicina "corpo-mente" ensina que a chave está no relaxamento. O estímulo de determinadas emoções pode inundar as células de hormônios e neurotransmissores que permitem relaxar diante de situações estressantes. Esse é um dos pilares da biopsicologia, que alia abordagens científicas, como a psiconeuroimunologia, a conceitos orientais, como o yoga, dentre outras medicinas alternativas.

O que é biopsicologia, afinal?

É um termo usado por cientistas para definir o estudo científico da biologia do comportamento e processos mentais. Refere-se ao inextricável relacionamento entre a psicologia e a biologia, que é chamado de medicina corpo-mente, ou psiconeuroimunologia. É a confirmação do que diz a neurologista Candace Pert: cada mudança de humor é acompanhada por uma cachoeira de "moléculas de emoção" - hormônios e neurotransmissores - que flui através do corpo, afetando todas as células. Cada célula humana contém cerca de 1 milhão de receptores para receber essas substâncias bioquímicas. Assim, quando estamos tristes, nosso fígado está triste, nossa pele está triste.

Como essas moléculas nos afetam?

Praticamente tudo no corpo é regulado pelos hormônios. Eles estão entre os mais poderosos agentes biológicos, influenciando, por exemplo, nossa resposta ao estresse. Cardiologistas pensavam que as pessoas mais propensas a sofrer ataque cardíaco - as com personalidade "tipo A" - fossem apressadas, altamente competitivas e hostis. Recentemente percebeu-se que o problema não é tanto o estilo de vida acelerado ou a ambição compulsiva, mas a hostilidade. As pessoas que respondem a chefes prepotentes ou engarrafamentos no trânsito com irritabilidade - que vivem dizendo "Ai, que saco!" - secretam até 40 vezes mais cortisol das glândulas supra-renais.


Qual é o problema com o cortisol?

Em excesso, é tóxico para o organismo. Assim, pessoas do "tipo A" são cinco vezes mais propensas a sofrer doenças e morrer cedo do que as do "tipo B", que têm mais cabeça fria.

Qual a influência dos hormônios de estresse sobre os processos mentais?

A secreção excessiva de cortisol também afeta a nossa cognição - literalmente mata as células cerebrais no hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória. É por isso que mais e mais pessoas estão perdendo a memória - esquecendo onde puseram as chaves do carro, ou fazendo listas para lembrar o que têm de fazer, e depois esquecendo onde deixaram as listas. Pesquisas na Universidade de Michigan demonstraram que o declínio da memória entre jovens de 30 a 40 anos hoje em dia é o mesmo dos idosos de 70 a 80 anos. Estamos nos tornando como o paciente que se queixou ao seu médico: "Doutor, estou perdendo minha memória!" O doutor então perguntou: "Perdendo sua memória? Há quanto tempo?" O paciente respondeu: "Há quanto tempo o quê, doutor?"

Qual a influência dos hormônios de estresse sobre os processos mentais?

A secreção excessiva de cortisol também afeta a nossa cognição - literalmente mata as células cerebrais no hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória. É por isso que mais e mais pessoas estão perdendo a memória - esquecendo onde puseram as chaves do carro, ou fazendo listas para lembrar o que têm de fazer, e depois esquecendo onde deixaram as listas. Pesquisas na Universidade de Michigan demonstraram que o declínio da memória entre jovens de 30 a 40 anos hoje em dia é o mesmo dos idosos de 70 a 80 anos. Estamos nos tornando como o paciente que se queixou ao seu médico: "Doutor, estou perdendo minha memória!" O doutor então perguntou: "Perdendo sua memória? Há quanto tempo?" O paciente respondeu: "Há quanto tempo o quê, doutor?"


A depressão tem base biológica?

Cada emoção tem um componente biológico. Quando vemos uma pessoa deprimida numa cadeira, quase incapaz de se mover, tendemos a pensar que ela está sem energia. Pelo contrário, ela está como uma mola retesada: secretando desenfreadamente elevados níveis de cortisol, sinal de que está lutando uma exaustiva batalha mental - tudo dentro de si. Como a escola freudiana descreve, depressão é "agressão voltada para dentro".


Pratique Yoga e seja feliz! Namaste, J.Domit



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